o vinho aquece-me o coração e a alma, e o corpo, mas as lágrimas quase que teimam em sair, quase, quase como se nem sequer dependesse de mim, e nao depende. oiço a máquina de lavar ao longe, um ruido de embalar como uma voz que sopra ao ouvido, palavras, sabes? daquelas que se esperam uma vida, que duram para sempre. posso poder querer dizer palavras bonitas ao teu ouvido e nao saber onde as encontrar. posso querer abraçar-te e nao encontrar forças. mas posso sempre olhar-te olhos nos olhos, porque é tudo o que basta, olhos nos olhos, os meus nos teus, os teus nos meus, o teu olhar, o meu olhar, o teu mundo, o meu mundo, posso querer cantar, cantar-te, ou encantar-te, e esperar exactamente o mesmo de ti. eu espero. posso sempre esperar. eu sou aquele que espera, ja dizia alguém. porque há de chegar o momento em que aquilo que eu quero será aquilo que tu queres, e nesse momento, nesse exacto momento, os teus olhos vão encontrar os meus, o teu sorriso será maior que o sol, os teus lábios terão uma eternidade de sentimentos para contar e saborear, e nesse exacto momento, nesse segundo, terei encontrado a felicidade. e tu, também.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
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