podia vir agora aqui e escrever tudo o que aconteceu nos últimos dias, histórias dignas de qualquer novela rasca. mas não. não vou fazer isso, talvez porque há dias em que acontecem coisas impressionantes, e são essas que contam, têm que contar, e que simplesmente apagam tudo o resto e nos fazem sonhar e querer sonhar mais e querer viver. e foi então que por obra do acaso te encontrei algures entre bits e bytes na internet num lugar pouco dado a encontros de pessoas que querem ir um bocadinho mais além. e palavra puxa palavra, trocam-se músicas e letras e frases e nada é um lugar comum, é tudo diferente e parece nem estar a acontecer. mas está. e então a conversa continua, agora oiço-te e tu ouves-me e a melodia da tua voz parece querer embalar-me e contam-se histórias, pormenores, fala-se de tudo e de nada, e damos por nós e são horas de ir dormir, e passaram horas que pareciam passar devagarinho, como se não fossem acabar. e não acabaram. continuaram mesmo quando dormia, e soube bem. e foi diferente. e dormi e acordei com um sorriso. há muito tempo que isso não acontecia.
domingo, 16 de dezembro de 2007
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